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FAZENDO ARTE NA ITÁLIA
Mostra fotográfica de André Gonçalves,Durval Jr,Marcio Casarotti, Paula França e Paolo Vitale que acontecerá no espaço expositivo do Hotel Mercure Paulista, a partir de 9 de dezembro de 2011.
A Itália é um país muito peculiar por sua diversidade cultural, linguística e geográfica.
Caminhar por uma cidade italiana é conviver com ,praticamente, todos os momentos da história da civilização ocidental.
Um muro romano junto de um palácio renascentista e um edifício da mais atual arquitetura.
Viajar por esse país significa voltar para casa com alguma transformação, qualquer pessoa com um mínino de sensibilidade sente a influência de tanta diversidade em um país de extensão tão pequena.
A proposta de curadora Paula França é levar a público trabalhos de quatro artistas brasileiros e um italiano que foram realizados na Itália.Não é uma mostra sobre o país , mas sobre o quê o cenário italiano causou no processo criativo de cada um deles.
André Gonçalves, fotógrafo, publicitário e autor do livro " Coisas do Amor Largadas na Noite", observa pessoas e detalhes inseridos na urbanidade, sua lente gira buscando instantâneos que contam uma história cheia de possiblidades e humanidades, que nunca deixam o espectador indiferente diante de suas fotografias.
Durval Jr,fotógrafo e documentarista empenhado na divulgação da presença da FEB na Segunda Guerra.
Suas paisagens são cheias de poesia, um mundo de silêncio e paz, onde a presença humana se integra em harmonia.
Um outro ângulo de seu trabalho é uma interpretação gráfica de monumentos italianos conhecidos, isolando-os do seu contexto turístico e os transformando numa visão pessoal e muito particular, recriados de acordo com a vontade do fotógrafo.Outras imagens conseguem captar a agitação urbana,também reinterpretadas pelo artista, sem nunca perdar a característica principal do seu trabalho, que é a sensação de equilibrio e harmonia.
Marcio Casarotti - publicitário , professor, escultor e fotógrafo.
As fotos de Marcio parecem traduzir o trilhar das histórias pessoais entre as vias de histórias seculares. Suas imagens levam nosso olhar ao encontro destes itinerários silenciosos de cada um, que entrecruzam caminhos, trocam e adivinham seus mundos interiores num breve segundo.
Emersas de um cenário eterno, são retratos espontâneos de pessoas passando seu caminhar e seu tempo por tudo que é fugazmente seu, quando os pés tocam as pedras, os olhos tocam, passagens, entradas, saídas, e ocasionalmente os olhares de quem também num breve instante, ou como aqui, num click, os fita.
As fotos de Marcio parecem traduzir o trilhar das histórias pessoais entre as vias de histórias seculares. Suas imagens levam nosso olhar ao encontro destes itinerários silenciosos de cada um, que entrecruzam caminhos, trocam e adivinham seus mundos interiores num breve segundo.
Emersas de um cenário eterno, são retratos espontâneos de pessoas passando seu caminhar e seu tempo por tudo que é fugazmente seu, quando os pés tocam as pedras, os olhos tocam, passagens, entradas, saídas, e ocasionalmente os olhares de quem também num breve instante, ou como aqui, num click, os fita.
Paolo Vitale, fotógrafo e curador italiano , é o contraponto italiano aos seus colegas brasileiros.Mostra detalhes da paisagem de seu país, descontextualizados e reinterpretados.
As fotos de Paolo são vazias de pessoas, como se fossem personagens desnecessários de um drama que acontece por si só.
A riquíssima história italiana deixou suas marcas por todos os cantos.A impressão é que o povo italiano , ao longo da história, é um personagem que recita suas falas e depois deixa a cena para novos atores, o cenário é onipresente, é aquilo que importa.Em sua visão personalissíma, Paolo é o fotógrafo dessa onipresença.
(Paolo cedeu a foto para a criação da publicidade)
Paula França,pintora , co-autora do livro Versos, Imagens e Sentimentos.
Nas suas fotografias é conotada a influência da sua formação pictória, o rigor técnico dá espaço a uma liberdade criativa, como se a imagem que deve resultar da sua intervenção fosse criada sobre uma tela.Um comentário da curadora Noemi Silvera define as fotosde Paula França:"suas fotos nos fazem viajar,de maneira nostálgica e mininalista, através de imagens abstratas, de emerge um silêncio que nos envolve".
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